31 de janeiro de 2003

30 de janeiro de 2003



the Which van gogh painting are you? quiz by bethany

Which OS are You?
Which OS are You?
Britânico é demitido por cuidar de blog durante o expediente.
Da VEJA:

Coréia do Norte: Bush é ‘mentiroso desavergonhado’
30.Jan.2003

O governo da Coréia do Norte divulgou nota oficial respondendo às acusações feitas na terça-feira pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush. Elaborado pelo Ministério do Exterior norte-coreano, o comunicado condena veementemente a postura de Washington e descreve Bush como um “charlatão desavergonhado”.

“O discurso foi, em essência, uma declaração de agressão. Ele prova claramente que Bush é um charlatão desavergonhado invertendo o preto e o branco embaixo dos narizes do mundo”, diz a nota. “Os Estados Unidos foram os primeiros a ter bombas atômicas e emergiram como os maiores possuidores de armas de destruição em massa do mundo. Bush tenta enganar a opinião pública espalhando a mentira que a Coréia do Norte é a culpada pela questão nuclear.”

Na terça-feira, em discurso ao Congresso americano, Bush afirmou que o regime de Pyongyan está enganando o mundo e desenvolvendo armas nucleares, num desrespeito ao acordo de desarmamento firmado em 1994. “A América e o mundo não serão chantageados. O regime norte-coreano será respeitado pelo resto do mundo somente quando abandonar suas ambições nucleares”, disse ele.


Quem pode, pode.

Do JT.
Recebi um e-mail da Poplist com a notícia:

A TV Cultura está tirando o programa Musikaos do ar. Devido a um não-repasse de verbas por parte do governo estadual, a emissora teve que realizar cortes que levaram também os programas Vitrine e o recém
estreado Alô Alô.

O Vitrine deve retornar em março com reformas de ordem financeira. Eles conseguiram manter Marcelo Tas, mas perderam os repórteres Rodrigo Rodrigues e Fernanda Danelon, além dos editores Gerson Sintoni e Fabio Novais. Quanto ao Musikaos, há rumores de que o apresentador Gastão Moreira tenha saído para tocar projetos pessoais.


O Vitrine era um dos poucos progrmas bons da TV aberta. Com o Tas, o Rodrigo e a Fernada, tudo rolava redondo. Eu não acompanhava muito o Musikaos, mas acho que era uma boa alternativa de
programa para a garotada.

E enquanto isso, o Pastor R.R. Soares garante seu espaço no horário nobre da TV Bandeirantes pagando 2,5 milhões de reais mensais à emissora…

28 de janeiro de 2003

Racionais MC’s no Ensaio da TV Cultura — hoje, às 22:30h.
Leia também a matéria do Folha Online sobre o programa, que foi gravado no dia 10 de dezembro do ano passado.

Update (30/01/2003): Eu vi. Foi bacana, apesar de ter constatado que as idéias deles não batem 100% com as minhas... mas tudo bem, acredito que tenha sido um marco para o Rap brasileiro. Foi interessante notar que os depoimentos e as letras das músicas se encaixavam e se misturavam, dentro de um relato único e constante sobre a dura vida dos negros e pobres na periferia das grandes cidades.
Do blog do Charles Pilger: uma foto da Patagônia.
Sonzinho bom: JAZZMUSIQUE - Smooth & Stylish Downtempo from Flaresound.

27 de janeiro de 2003


Outro link do do Jean Boëchat: Al Hirschfeld, excelente desenhista que morreu recentemente aos 100 anos.
Como ser um bom crítico de cinema, cartum do Matt Groening que vi no Telescópica.
Eu posso até estar com uma visão cética a respeito disso tudo, mas vendo essas cenas do Fórum Social Mundial de Porto Alegre e do Fórum Econômico de Davos, na Suíça, eu fico me perguntando até que ponto decisões e discursos proferidos nestes dois eventos vão substancialmente mudar alguma coisa no mundo, pelo menos a curto e médio prazos.

Veja bem: os EUA atacarão o Iraque de qualquer jeito, montes de dinheiro sem nacionalidade continuarão circulando pelas bolsas e pertubando economias de qualquer jeito, o grande capital não dará (como nunca deu) ouvidos às questões sociais do mundo de qualquer jeito. Tudo bem, várias idéias são apresentadas, tanto de num fórum quanto no outro, mas quais seriam os resultados concretos de toda essa falação toda? No que isso vai influenciar a minha e a sua vida?

Update (03/02/2003): O Lavieri mandou bem a respeito disso.
Ei… sabe que até que estou gostando desse “invernico” de verão?…:-)
Entrevista do Brian de Palma sobre o filme Femme Fatale.
“More Than Words”, do Extreme. Ô musiquinha chata do inferno…

Esse aí é o presentinho em formato BMP e 1024X768 pixels (2MB de tamanho) que vou enviar para spammers reincidentes que me encherem o saco, como a Pizzaria Planetário do Ipiranga, que deve ter me mandando uns 7 SPAMs, mesmo eu até tendo escrito para o famoso endereço de “remova” deles (como se isso resolvesse alguma coisa)…
Uia… Cidade de Deus no site da Apple.
Estava lendo nesse domingo uma matéria do TV Folha sobre “o mito” Marlene Mattos, poderosa e rica diretora que trabalhou com a igualmente rica e poderosa Xuxa pir duas décadas.

É engraçado ver que características que pelo menos para mim são defeitos, como a rispidez, o autoritarismo e a renúncia quase completa à vida pessoal em nome do trabalho são encarados por muitos como “qualidades dos bem-sucedidos.”
Duro é quando na balada você está a fim de duas garotas, fica indeciso sobre com qual delas vai ficar, e no fim não acaba ficando com nenhuma.

25 de janeiro de 2003

Sabotage. O cara parecia gente boa, pelo o que eu conferi na MTV. Uma pena.
As enchentes continuam. Os engarrafamentos continuam. As invasões em áreas de preservação ambiental continuam. O que vamos comemorar mesmo?
Você sabia que o sistema de caixas da Droga Raia usam como sistema operacional Linux rodando WindowMaker? É o open-source se espalhando…
Pois é, já era meio conhecido que a “união sólida” entre a Editora Abril e o Grupo Folha no UOL estava fazendo água. Agora, mais um fato que confirma isso: o conteúdo das publicações da Abril está liberado agora tanto para assinantes como não-assinates do UOL.
Retrato do presidente:

Edit -> Copy

Edit -> Paste
E até que enfim, voltamos à programação normal…;-)

24 de janeiro de 2003

Caramba, meu blog fez 2 anos nesta sexta-feira e eu nem tinha me dado conta disso!

23 de janeiro de 2003

Supermercado do Kadafi: Pão de Açúcar vende marca Sé para banco ligado a ditador líbio.
Que linda essa foto do globo no blog do Mario

Update (27/01/2003): O Mario escreveu nos comentários do blog dele sobre a foto:

A imagem do globo é da Nasa. Mais aqui: http://visibleearth.nasa.gov. Antes de ir lá, separe umas duas ou três horas.

21 de janeiro de 2003

Por que todo esse teatro, quando se sabe que a guerra no Iraque vai acontecer de qualquer jeito? Os milhares de soldados norte-americanos e britânicos com seus respectivos porta-aviões e tanques não estão no Golfo Pérsico a passeio…
A NewerTech, empresa que fabricava drives e upgrades para Macs e que tinha fechado as portas há 2 anos, ressucitou.
Free Cocadaboa!
Lingerie: O Agente Provocador.

20 de janeiro de 2003

Ahhhhhh... até que enfim recuperei os comentários!

O que estava rolando era o seguinte: através da fuçação em códigos-fontes de outros blogs que usam o sistema Falou & Disse (valeu pela dica, André), descobri que simplesmente a janela de fornecimento de código do F&D estava fornecendo um código errado, substituindo caracteres “<” por “& l t ;”. Era por isso que estava dando pau toda hora em que eu tentava atualizar o blog.

19 de janeiro de 2003

Sem Felipe, as vinte e tantas mortes de Belo Horizonte iriam todas parar anonimamente na mesma história itinerante que nos últimos dois meses já passou por Angra dos Reis, Teresópolis e Petrópolis, a caminho da Zona da Mata, em Minas Gerais. As chuvas no Brasil matam sempre o mesmo tipo de gente no mesmo tipo de lugar. São invariavelmente pobres que moravam onde não deviam, exercendo na borda de cidades degradadas a única prerrogativa que a administração pública é capaz de lhes garantir, até que os desabamentos venham revogar.

Pobre, no Brasil, tem o direito de fixar residência onde quiser, desde que se instale com o máximo de risco, em guetos onde a violência cotidiana derruba tantos jovens quanto o front de guerras convencionais, em beiradas de morro onde cava as erosões que um dia ajudarão a ou se possível em lugares que reúnam as duas condições ao mesmo tempo. Vela sobre essa regalia uma espantosa conquista do populismo, que aos poucos transformou o deslizamento de encostas na única política de remoções que o país considera natural – logo, irrevogável.

(…)

As favelas brasileiras são feitas com uma mistura cada vez mais heterogênea de pobres genuínos e de remediados que os exploram, de miséria e negócios, de voluntários que lhes prestam serviços humanitários e bancadas inteiras de vereadores e deputados estaduais que as cercaram como currais de votos invioláveis. Esses políticos e líderes comunitários costumam ser os primeiros que aparecem nas fotografias, para defender o princípio genérico de que as favelas são irremovíveis, se por acaso uma prefeitura ou outra ameaça enfrentar as ocupações de terreno.

Mas quando chuvas empurram uma favela ladeira abaixo não aparece um só desses patronos para explicar por que eles tinham o direito de ficar ali. No Morro das Pedras, em Belo Horizonte, onde os bombeiros trabalharam durante 15 horas para que Felipe tivesse pelo menos a chance de morrer no hospital, conta-se que andara por lá na véspera um engenheiro da prefeitura, dizendo os moradores que o barranco não corria perigo. Ao contrário de Felipe, para a imprensa esse funcionário não tem nome. Pela tradição nacional, é provável que nunca tenha. Mas, se ele um dia vier a se materializar no noticiário, tomara que inaugure no país a era da cadeia para quem mata gente pobre para salvar a favela.


Trechos do texto “Cadê o engenheiro que matou Felipe?”, de Marcos Sá Correia.
Dica do Pedro Doria: Ominglot, site cujo foco são alfabetos de todas as partes do mundo. Tem até uma área dedicada àqueles alfabetos ficcionais, como o Klingon e imaginem, um feito pelo J.R.R. Tolkien…
Sempre me impressiona passar pelo casarão cinza que fica na R. Padre João Manuel, e que é vizinho do Conjunto Nacional da Avenida Paulista.

Quando olho para ele, fico imaginando que ele é um remanescente da época em que tudo ao redor dele também eram outros casarões do então tranquilo e arborizado bairro de Cerqueira César que com o tempo deram lugar aos edifícios e ao barulho dos carros.

O que deixa essa sensação de “viajar na máquina do tempo” mais forte é que o casarão em questão não foi “modernizado” com muros altos, lâmpadas fluorescentes ou coisas do gênero, muito menos há nele o apodrecimento causado pela ação do tempo e que foi muitas vezes responsável pelo tombamento literal de outros casarões da região que na teoria haviam sido tombados pelo patrimônio histórico.

Estão nele os muros baixos, os gradis, os lampiões e banquinhos do jardim, as janelas, tudo como se os anos 50 ainda não tivessem acabado. E para complementar, ele ainda é usado como residência.
Dá uma olhada nesta foto de Berlim Oriental em 1984. Faz lembrar bastante a Havana de hoje em dia…
HELP
(Beatles)

(Help) I need somebody
(Help) Not just anybody
(Help) You know I need someone
(Help)

When I was younger, so much younger than today
I never needed anybody’s help in any way
But now these days are gone
I’m not so self assured
Now I find I’ve changed my mind
I’ve opened up the doors

Help me if you can, I’m feeling down
And I do appreciate you being ’round
Help me get my feet back on the ground
Won’t you please, please help me

And now my life hand changed in oh, so many ways
My independence seems to vanish in the haze
But every now and then I feel so insecure
I know that I just need you like
I’ve never done before

Help me if you can, I’m feeling down
And I do appreciate you being ’round
Help me get my feet back on the ground
Won’t you please, please help me

When I was younger, so much younger than today
I never needed anybody’s help in any way
But now these days are gone
I’m not so self assured
Now I find I’ve changed my mind
I’ve opened up the doors

Help me if you can, I’m feeling down
And I do appreciate you being ’round
Help me get my feet back on the ground
Won’t you please, please help me, help me, help me, Oo

18 de janeiro de 2003

Bem que eu tentei, mas o sistema de comentários ainda não está funcionando.
O negócio é o seguinte: por motivos que não sei quais foram, este blog, que é hospedado no Blogspot, “congelou” no dia 13 de janeiro de 2003. Eu escreveia e publicava posts novos, e na janela de edição do Blogger parecia estar tudo OK. Só que quando ia ver a página, absolutamente nada havia mudado. Passei vários dias tentando descobrir como descongelar o blog, escrevendo posts, tentando mudar o layout, entre outras coisas… em vão.

Neste sábado, tentei ver o que acontecia caso eu deletasse o último post que eu havia escrito antes do “congelamento”. E quando fui ver, finalmente os posts novos apareceram… mas aí misteriosamente o layout que eu estava usando no blog até então ficou absolutamente zoado.

Conclusão: peguei um daqueles layouts “pré-fabricados” do Blogger e estou usando ele agora, provisoriamente. Bom, pelo menos agora o meu blog voltou a funcionar…

16 de janeiro de 2003


(via Rafa)
I Live in a Box

(via Cris Dias)
Pois que seja

É assustadora a posição do Exército e do Judiciário com relação à reforma da Previdência. Não querem abrir mão de nada, de aposentadorias com salário integral, ainda aumentado, pensões para filhas solteiras, coisas do século 19. Querem continuar sendo brasileiros privilegiados, uma minoria que contribui para corroer as economias do País, pesando no bolso e na panela da maioria. O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, acha que só com revolução se consegue a reforma. Pois então, vamos a ela. Somos 165 milhões de trabalhadores comuns contra a 4 milhões de privilegiados. Mesmo com os canhões do Exército, a vitória será seguramente nossa. A revolução também poderá ser feita nas urnas, num limpo e pacífico plebiscito. Vão ver que surra vão levar…


César Giobbi
O que? Pop-up da Editora Abril no iG? A Abril não é co-proprietária do arquinimigo UOL, que quer torpedear o iG a todo custo?…:-)
Uma chuva forte cai agora neste exato momento. E raios estrondosos inspiram um certo perigo…
OK. Mudei o layout temporariamente pra ver se o blog volta ao normal.

Update: não voltou. O blog continuou congelado em 13 de janeiro de 2003…
E hoje, será que publica?

15 de janeiro de 2003

Vamos lá, Blogger, publica…

14 de janeiro de 2003

Vamos brincar de Tom Clancy.
Exercício de imaginação até que ponto?
Falando em tosqueira, o que é aquela vinheta da Mulata Globeleza do Hans Donner rebolando grávida? Afe…
Vi no Cris Dias:

Sandy, uma Barbarella bem-comportada

Ela e o irmão Junior começam a rodar em breve seu filme de estréia, inspirado em Blade Runner, Mad Max, Matrix e Waterworld. Sandy será uma espécie de Barbarella menos ousada, e Junior, um aspirante a Luke Skywalker.


Imagine o nível de qualidade da coisa, hehehe…
Que rolo, hein, Pete Townshend?

13 de janeiro de 2003

Está em desenvolvimento o Soulseek para Mac OS X.
Você acha que aqui no Brasil não há mais espaço para conflitos sérios envolvendo motivos religiosos? Que há um senso comum de tolerância entre os principais cultos?

Pois dá uma olhada nisso: Na Bahia, começam a haver confrontos entre evangélicos e o candomblé.

Isso não é fato recente, vale ressaltar; eu pessoalmente já sei a respeito dessa política de combate frontal dessas igrejas às religiões africanas no Brasil há pelo menos uns 10 anos, só que agora com a expansão delas é que isso se torna cada vez mais visível.

Aliás, vale lembrar que as duas igrejas citadas na matéria (IURD e Igreja Internacional da Graça de Deus) estão entre as que tem o maior poder econômico dentre as evangélicas neo-pentescostai…
Um lugar pior que Guaribas, bem mais perto.
Eu nem vou comentar nada. Leia e tire suas conclusões.
Eu não sabia que Charles Chaplin e Mahatma Gandhi tinham se encontrado.
(via Telescópica)
Morreu o ex-ditador argentino Leopoldo Galtieri, que foi responsável por sequestros e assassinatos de opositores, além de ter jogado o país na Guerra das Malvinas no início dos anos 80.

Um FDP a menos no mundo.

11 de janeiro de 2003

Meu computador esta noite.
Da série “coisas que você só descobre navegando à toa na Internet pela madrugada”: o logo da empresa russa de aviação Aeroflot ainda ostenta a foice e o martelo da época soviética.
Batman & Robin.
Sam & Frodo.
A Ana Luiza enviou num e-mail para a lista Maçãs Selecionadas sobre um thread que estava a respeito de uébidizainers que ignoram a existência de outros browsers e plataformas que não sejam a do Império um trecho deste artigo do Guardian:

But while open standards are an advantage, they are not a panacea, as the web's display format, HTML (Hypertext Markup Language), illustrates. In theory, the standard is set by the World Wide Web Consortium (W3C). Any company can produce software to generate HTML - examples include Macromedia's DreamWeaver and Microsoft FrontPage - and anybody can write a browser to read it. But as a matter of fact, different programs generate different HTML, while the same HTML looks
different in different browsers, or even in the "same" browser on different platforms (such as Internet Explorer on Windows and Mac). Regrettably, web designers therefore tend to support the market
standard (Internet Explorer for Windows) rather than the published standard.


Sad but true…

10 de janeiro de 2003

Bem que o jornalista Fernado Barros Silva tinha previsto há uns anos atrás, quando ele escrevia no TV Folha:

Tiazinha na Globo
Aparentemente a direção da Globo desistiu de punir — conforme anunciado — os astros que aceitassem participar da “Casa dos Artistas” (SBT). Nesta quarta-feira, Suzana Alves, a eterna Tiazinha, fez teste para um papel na próxima novela das 18h, no núcleo de Roberto Talma.

Crivo
Tiazinha passou a tarde inteira em frente às câmeras, no Projac. O teste ocorreu no estúdio H. Roberto Talma vai assistir à gravação de seu teste nesta quinta. O nome provisório da novela é “Cidade das Mulheres”, de Ricardo Linhares. Karina Bacchi e Mônica Carvalho também fizeram testes.


O trecho acima é da coluna semanal do Ricardo Feltrin no Folha Online.
IMPORTANTE: Segundo apurou Bruno Saito, redator da Ilustrada, o Soft Cell pode vir ao Brasil neste ano, trazido pelas mãos da agência Smartbiz, responsável pelo agendamento das atuais apresentações de Miss Kittin no país.

Ah, e confira também no final da coluna do Lucio Ribeiro uma entrevista com Joe Strummer, que disse que quase, quase veio ao Brasil em meados de 1985/86 para tocar com o Clash. Só que a banda acabou antes.
Miss Kittin: eu não vi…:-(
Dois pesos, duas medidas: neste texto em inglês e neste em português dá para se ter uma idéia do porquê dos EUA tratarem tão “bem” a ditadura da Coréia do Norte e tão “mal” a ditadura do Iraque.
A partir de amanhã, dia 11, finalmente entrará em vigor o novo Código Civil brasileiro, substituindo o atual que foi elaborado em 1916, e que já mostrava sinais claros de velhice decrépita há muitos anos.

Este novo código foi ajustado à nova Constituição de 1988, e dentre as novidades, as mais importantes se referem à conquista de igualdade entre homens e mulheres e ao “descolamento” das leis dos antigos dogmas religiosos católicos, como a exigência da virginidade feminina para a garantia do casamento.
Falando em Mac, dêem uma olhada no bem-desenhado site macacosx.com.br, feito pelo meu companheiro de Maçãs Selecionadas Marcello Correia. Lá há várias seções sobre os produtos da empresa de Cupertino, de entrevistas a classificados…

9 de janeiro de 2003

Falando em Linux, às vezes me bate uma vontade de instalar esse sistema no meu Mac, só para ver como é que funciona; afinal de contas, nunca mexi com Linux num computador de casa… mas eu fico com um certo medo de fazer isso devido à minha inexperiência em instalar, mexer e configurar um sistema desse tipo.
E a Apple lançou um novo browser: o Safari, que usa a arquitetura do Konqueror, navegador de web (e de arquivos também) conhecido por aqueles que usam o ambiente gráfico KDE no sistema operacional Linux.

Bom, mas pelo o que o Zeldman mostra num texto de seu site, o Safari parece ter alguns probleminhas na hora de mostrar páginas adequadamente. Só não entendo direito ainda o porquê de Steve Jobs ter preterido o projeto open-source Mozilla na hora de elaborar o browser, ainda mais que já há na praça o Chimera, “filho” do Mozilla que roda redondo no Mac OS X.

Ah, apenas para lembrar: o Safari roda exclusivamente no Mac OS X versão 10.2. Todas as outras versões do X, assim como do sistema clássico do Mac, estão de fora.
Os tempos são outros. Quando hoje em dia poderíamos ver um presidente norte-americano cair numa tremenda gargalhada durante uma entrevista coletiva, como aconteceu com Bill Clinton quando ele reagiu a um comentário do líder russo Boris Yeltsin há uns anos atrás?
Entenda neste texto como funciona a Lei Fleury, criada na ditadura militar para beneficiar o delegado do DOPS Sérgio Fernando Paranhos Fleury e que agora dá liberdade ao cantor Belo, que entre outras coisas negociou um “tênis” AR-15 com um traficante. Eis abaixo um trecho:

Feita sob medida para uma peça-chave da ditadura — “nunca na história brasileira um delinqüente adquiriu sua proeminência”, escreveu Elio Gaspari sobre Fleury no estupendo “Ditadura Escancarada”—, a lei acabou se provando interessantíssima para muita gente situada no que Elio chama de “andar de cima” da sociedade. A Justiça condena, o condenado contrata advogadões, o advogado recorre para instâncias superiores e o réu toca a vida para a frente, como se nada tivesse acontecido. Isso ocorreu e tem ocorrido não uma ou duas, mas muitos milhares de vezes.

Como, aqui no Florão da América, são infinitas as possibilidades de recursos judiciais, eles vão sendo apresentados, e o tempo passa. O tempo passando, os fatos começam a se esfumaçar: provas se desvanecem, testemunhas tornam-se esquecidas ou morrem — vocês sabem como são as coisas, não é? É por essas e outras que praticamente não existe no Brasil aquela situação reconfortante, para os homens de bem, que aparece rotineiramente nos filmes (e no quotidiano) americanos: o sujeito é julgado, recebe a sentença e já sai do tribunal preso — de preferência, com algemas nos pulsos. É também por essas e outras que existe a sensação de que, no Brasil, quem tem dinheiro para bons advogados não vai nunca para a cadeia, cometa o crime que cometer.

8 de janeiro de 2003

Eu guardo na memória a visão do mar no escuridão da noite a partir da Pedra do Leme. Eu guardo na memória a visão da cidade de São Paulo que eu tive no topo na Pedra Grande. Eu guardo na memória a névoa que envolvia a antiga estação ferroviária de Paranapiacaba. Eu guardo na memória os cristais de quartzo que eu encontrava aos montes nas ruas sem asfalto dos Cinco Lagos de Mairiporã. Eu guardo na memória as madeiras do museu do Horto Florestal. Eu guardo na memória as nódoas das árvores imensas que tinham na rua perto da minha casa, e que faziam lembrar caretas. Eu guardo na memória a cantoria feliz da minha classe no ônibus de volta da excursão. Eu guardo na memória o azul intenso da praia de Maresias.

7 de janeiro de 2003

Veja aqui como a Microsoft faz de seu domínio de mercado uma arma para arrancar mais dinheiro dos consumidores:

Numa estratégia que lembra à dos traficantes que cobram cada vez mais caro de seus clientes viciados, a empresa agora quer se valer do virtual atrelamento dos escritórios à dupla marvada Windows-Office para forçá-los a adotar um tal de “Software Assurance”.

O que é isso? Em termos gerais, é o seguinte: sob a ameaça de ter que pagar mais tarde os proibitivos preços sem desconto dos upgrades, a Microsoft quer impor um contrato que faz com que uma empresa em termos práticos não seja mais dona do software (quer dizer, da licensa de uso), e sim um “inquilino” que paga um aluguel mensal à corporação do Tio Gates.

É como diz um trecho do texto:

“A Microsoft é realmente boa em manter as pessoas aprisionadas a seus produtos através de formatos de arquivo, interface, aprendizado, macros e todas essas coisas. É simplesmente muito difícil para as corporações mudarem para outro produto, mas é excelente para a Microsoft.”
Vi no DBTH: músicas lançadas na Europa nos anos 50 irão se tornarão de domínio público.

Lá na Europa, o copyright sobre música dura 50 anos, contra 95 anos nos EUA. Quer dizer, músicas lançadas até 1953 podem ser copiadas, reproduzias livremente por qualquer gravadora ou por qualquer pessoa. E como é como não é ilegal a venda de CDs europeus nos EUA…

E agora, RIAA, vai chorar?

P.S.: Pelo o que sei os direitos autorais no Brasil também duram até 50 anos, se não me engano…
Leia.
Problema pouco é bobagem: como se já não bastasse minha falta de dinheiro neste mês, esta noite a placa de upgrade G3 do meu Mac pela qual em 2001 eu havia pago R$550,00 pifou.

4 de janeiro de 2003