18 de fevereiro de 2009

8 de fevereiro de 2009

Lembram daquelas mortes no zoológico de São Paulo…

…que aconteceram em 2004, em que disseram que se tratava de envenenamento? Pois bem, tudo indica que não se tratava de envenenamento coisíssima nenhuma, e sim consequência de uma doença que era transmitida por ratos que estavam infestando o zoológico na época. Sem trocadilho, eis aí um trecho da matéria da Época que fala a respeito:

ntre janeiro e março de 2004, cerca de 100 mamíferos morreram no zoológico de São Paulo. À falta de uma explicação melhor, a direção do zoológico atribuiu as mortes à ação de um misterioso serial killer, que, interessado em prejudicar a imagem do parque, teria posto veneno de rato na comida dos animais. A investigação mobilizou a polícia, a Justiça, a imprensa e o público durante meses.

Cinco anos depois, o suposto assassino nunca foi encontrado. Crime perfeito? Não. Evidências esmagadoras indicam que a verdadeira causa mortis dos animais foi encefalomiocardite, uma doença causada por vírus e transmitida aos mamíferos do zoo pelos ratos que infestavam o zoológico entre 2004 e 2005.

ÉPOCA obteve documentos inéditos sobre o caso, inclusive a lista de animais mortos no zoológico naquele período, cuja autenticidade foi confirmada por ex-funcionários do zoo. Esses documentos mostram que a tese do serial killer não tem sustentação nos fatos.

A lista de animais mortos derruba a tese do “assassino em série”. Ela mostra que em 2005 houve um surto de características em tudo semelhantes ao de 2004. Ao contrário do que aconteceu em 2004, no ano seguinte a direção do zoológico conseguiu identificar claramente a causa do surto: uma zoonose (doença animal) transmitida pelas fezes de ratos, a encefalomiocardite, ou ECM. A morte por ECM tem características semelhantes àquelas dos animais vitimados em 2004.

Aparentemente, em 2004 os responsáveis pelo zoológico desconheciam a existência de ECM no Brasil, o que pode tê-los levado a não considerar essa hipótese naquela ocasião.

Em 2005, ao contrário do que ocorrera em 2004, a direção do zoológico de São Paulo não fez alarde sobre as mortes de animais. O fato só veio a público em 2007, quando, pressionada pelo vazamento da informação, a Fundação Zoológico enviou uma carta a respeito ao Conselho Estadual do Meio Ambiente.


O que é interessante é que quando as mortes de 2004 aconteceram, a grande imprensa engoliu direitinho, sem reclamar, as versões e suposições ditas pela direção do zoo, como se elas fossem absolutamente acima de qualquer suspeita.

6 de fevereiro de 2009

No more Cramps…:-(


1946-2009

O começo do começo do fim… no ano do fim

Há exatos 20 anos atrás, a Alemanha Oriental e seu Muro de Berlim mataram sua última vítima. E ao mesmo tempo, o governo comunista da Polônia finalmente começou a entregar os pontos, negociando a sério com Lech Walesa.

1989 foi um ano interessante. No início dele, se você dissesse que o tal muro iria cair e todo os regimes comunistas do Leste Europeu iriam cair como um castelo de cartas, você seria tachado de inconsequente. Mas no final do ano, foi o que aconteceu, com direito até a ditador executado nas capas dos jornais. Ainda assim, mesmo na virada de 1989 para 1990 pouquíssimos ousaram dizer que a “eterna” União Soviética iria ruir também…

5 de fevereiro de 2009

Diesel de café

Deu na Economist:

RUNNING a diesel engine on a plant-based fuel is hardly a new idea. Indeed, one of the early demonstrations shown by Rudolph Diesel, the German engineer who invented the engines at the end of the 1800s, operated on pure peanut oil. Diesel fuel made from crude oil eventually won the day because it was easier to use and cheaper to produce. Now new forms of biodiesel are starting to change the picture again. And one of the latest sources comes from the remains of a drink enjoyed the world over: coffee.

Biodiesels are becoming increasingly popular. In America, Minnesota has decreed that all diesel sold in the state has to contain 2% biodiesel (much of it from the crops grown by the state’s soya farmers). Biodiesel can also be found blended into the fuel used by public and commercial vehicles and by trains in a number of countries. Aircraft-engine makers are also testing biofuel blends. Because biodiesels can be made from materials derived from plants, which use carbon dioxide to grow, they potentially have a much lower carbon footprint than petroleum-based fuels.

Coffee is also a plant product, but once the beans are ground and used they end up being thrown away or put on gardens as compost. Narasimharao Kondamudi, Susanta Mohapatra and Manoranjan Misra of the University of Nevada at Reno have found that coffee grounds can yield by weight 10-15% of biodiesel relatively easily. Moreover, when run in an engine the fuel does not have an offensive smell—just a whiff of coffee. Some biodiesels made from used cooking-oil leave a car exhaust smelling like a fast-food joint. And after the diesel has been extracted, the coffee grounds can still be used for compost.

The researchers’ work began two years ago when Dr Misra, a heavy coffee drinker, left a cup unfinished and the next day noticed that the coffee was covered by a film of oil. Since he was investigating biofuels, Dr Misra enlisted his colleagues to look at coffee’s potential. The nearby Starbucks was happy to oblige by supplying grounds.


Pois é. Bem antes de eu saber disso eu costumava brincar chamando às vezes o café de “combustível”. Mal eu sabia que o que era brincadeira viraria algo para valer.

A Fabulosa Nação do Hamastão

Deu na Folha Online:

Agentes do Hamas em Gaza entraram em um depósito da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) e confiscaram milhares de cobertores e centenas de porções de comida, disse nesta terça-feira Christopher Gunness, porta-voz da ONU.

O episódio levanta a preocupação com a possibilidade de ruptura da colaboração de emergência entre o grupo radical que domina o território palestino e a organização que se dedica à assistência humanitária aos moradores.

Os homens do Hamas levaram "3,5 mil cobertores e 406 porções de comida de um armazém de distribuição em um acampamento de Gaza", diz um comunicado da organização. Os suprimentos haviam sido doados por vários países. O episódio, acrescenta a nota, "ocorreu depois que o pessoal da UNRWA rejeitou entregar a ajuda ao Ministério de Assuntos Sociais do Hamas".


É isso aí. Você mandou ajuda para as criancinhas palestinas fracas e oprimidas que mostraram na TV e quem fica com ela são os brutais, bem-nutridos e bem-armados guerrilheiros-terroristas do Hamas, o partido armado que controla a Faixa de Gaza.