29 de maio de 2009

Proposta de 3º mandato para Lula acaba de ir para o vinagre

PSDB e DEM tiraram suas assinaturas de endosso de seus deputados ao projeto de emenda constitucional.

26 de maio de 2009

Folha descobre preso suspeito de estar ligado à Al Qaeda em São Paulo

Trecho inicial do artigo do Jânio de Freitas:

Está preso no Brasil, sob sigilo rigoroso, um integrante da alta hierarquia da Al Qaeda.
A prisão foi feita pela Polícia Federal em São Paulo, onde o terrorista estava fixado e em operações de âmbito internacional. Não consta, porém, que desenvolvesse alguma atividade relacionada a ações de terror no Brasil.

A importância do preso se revela no grau de sua responsabilidade operacional: o setor de comunicações internacionais da Al Qaeda. Tal atividade sugere provável relação entre recentes êxitos do FBI e a prisão aparentemente anterior feita em São Paulo. Há cinco dias, o FBI prendeu por antecipação os incumbidos de vários atentados iminentes nos Estados Unidos, inclusive em Nova York.

A cautela para preservação do sigilo fez a Polícia Federal atribuir a prisão, até mesmo para efeito interno, a investigações sobre células de neonazistas. Só o governo dos Estados Unidos tem informações do ocorrido em São Paulo, mesmo porque o FBI e o grupo americano antiterrorismo têm agentes no Brasil em ação conjunta com a Polícia Federal.


PS: do blog do Reinaldo Azevedo, O imbróglio do libanês “K”

25 de maio de 2009

Hoje é o dia

Hoje é o dia do orgulho nerd/geek, dizem (nunca soube exatamente a definição de nerd, dem a diferença entre nerd e geek, mas anyway…).

Hoje foi o dia em que, há 32 anos atrás, estreou “Star Wars”, o primeiro-que-virou-quarto filme da trilogia-que-virou-uma-série-de-seis, nos Estados Unidos.

E hoje também foi o “Dia da Toalha”, em homenagem ao livro “Guia do Mochileiro das Galáxias”.

Enfim… talvez hoje é um dia para os nerds, mesmo…:-P

PS: do blog da revista Superinteressante: 10 jeitos de comemorar o Dia do Orgulho Nerd

Facebook

Depois de um bom tempo de reflexões, relutâncias e adiamentos, acabei entrando em mais um sistema de redes sociais. Tenho me mantido meio receoso de ficar entrando em redes sociais justamente porque não quero ficar entrando em serviços para depois acabara abandonando-os, mas enfim… pelo o que eu vi a interface do Facebook é “estrangeira” em relação àquela interface da rede social que nós brasileiros conhecemos tão bem há tanto tempo, o orkut. A que parece não há um conceito de “página central”, e sim um monte de módulos que podem se inter-comunicar ou não, com uma linha de updates sempre disponível apara digitar, o que me fez lembrar do twitter duma certa forma.

Anyway, resumindo ainda me sinto um tanto “perdidão” por lá… mas com o tempo eu acabo me achando.

Coreia do Norte, mais uma vez

Pois é, conversa vai, conversa vem, reunião de líderes vai, reunião de líderes vem, e aí vem o país do Kim Jong-Il lembrar que apesar do lenga-lenga, tudo continua como antes no quartel de Abrantes, lançando uns mísseis e fazendo mais testes nucleares (mais detalhes no Estadão e no G1).

A ONU, vai se reunir, mas não vai decidir nada de muito sério como sempre, uma vez que Rússia e principalmente China, membros permanentes do Conselho de Segurança e com direito a veto, no fundo gostam de ver o todo-poderoso EUA e seus aliados principais na Ásia (Coreia do Sul e Japão) serem fustigados e atormentados pelo pequeno regime comunista — faz parte do tal “balanço do poder” que tanto Pequim quanto Moscou buscam restabelecer desde que a Guerra Fria acabou.

Isto posto, vamos lembrar que a Coreia do Norte é uma estagnação só, tanto em termos sociais como políticos. Ver uma manifestação pública coordenada pelo estado nas praçonas centrais da capital Pyongyang é ver pela enésima vez um filme que se repete há décadas seguidas.

De fato, nos dias de hoje a chantagem atômica é o único produto que a Coreia do Norte consegue produzir e exportar com eficiência. E é por isso que, apesar da dança das conversas, o programa nuclear do país não vai acabar tão cedo.

24 de maio de 2009

Mais Trash 80’s

Sexta-feira que vem vai rolar 7 anos da Trash 80’s na The Week, na Lapa.

Tinha me enganado a respeito da data, foi mal… o que rolou neste domingo foi na verdade um aquecimento-confraternização de frequentadores da Trash no Frey Café, na R. Frei Caneca.

3º mandato?

“A república postula a temporalidade e a possibilidade de alternância de poder. Quanto mais se prorroga o mandato, mais se distancia da república e se reaproxima da monarquia.”

Carlos Ayres Britto, em entrevista à Folha deste domingo.

23 de maio de 2009

Zé Rodrix


(1947-2009)

PS: Kid Vinil escreveu sobre a influência que Zé Rodrix teve na sua carreira.

5 de maio de 2009

O tempo passa, o tempo voa…

…e lá se vão 7 anos de Trash 80’s, a festa que eu praticamente vi nascer no bar do Hotel Cambridge. Parabéns…;-)

Protesto popular tem poder

Graças aos protestos de judeus e de não-judeus conscientizados contra a visita de estado do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, ele acabou cancelando sua vinda ao Brasil.

Ponto para aqueles que não acreditam que o páis pode ganhar alguma coisa fazendo cafuné num regime que enforca dissidentes, não deixa as mulheres nem os não-muçulmanos serem livres, sonha com a bomba nuclear e nega o Holocausto da II Guerra Mundial e o direito de Israel existir.

4 de maio de 2009

O fim do Geocities

News has reached us of the soon-to-be passing of GeoCities.com. Its adopted parent Yahoo! Inc has decided that it can no longer live with dignity and will soon pull the plug on the comatose Yahoo! GeoCities. In the 1990s, GeoCities was the hottest place of Web 1.0., where you could create a free website with those weird long URLs like geocities.com/RodeoDrive/102538/. Purchased by Yahoo! in January 1999 for no less than three billion dollars, the popularity of GeoCities slumped after Yahoo! imposed restrictive terms of use.

The passing of this iconic Internet site is interesting for two reasons. Firstly, GeoCities (and its competitors like Tripod and Angelfire) were an important catalyst for the development of a World Wide Web with massive user-generated content. Secondly, Yahoo!’s incompetent handling of the GeoCities franchise gives interesting pointers about how online consumers will vote with their feet and abandon a once popular site when its terms of service are no longer to their liking.


In Memoriam GeoCities (1994-2009)

Os 10 piores países para ser blogueiro

Arábia Saudita, Birmânia, China, Cuba, Egito, Irã, Síria, Tunísia, Turcomenistão e Vietnã.

Destaque para o blogueiro birmanês Maung Thura, que está cumprindo uma pena de 59 anos de cadeia por ter divulgado imagens do ciclone Nargis ano passado…

1 de maio de 2009

O misterioso homenzinho da ilha

Six years after their discovery, the extinct little people nicknamed hobbits who once occupied the Indonesian island of Flores remain mystifying anomalies in human evolution, out of place in time and geography, their ancestry unknown. Recent research has only widened their challenge to conventional thinking about the origins, transformations and migrations of the early human family.

Indeed, the more scientists study the specimens and their implications, the more they are drawn to heretical speculation.


O resto da matéria está aqui.

Câncer público, tratamento particular

Da coluna do Diogo Mainardi:

MabThera. É a marca do remédio usado no tratamento de linfomas iguais ao da ministra Dilma Rousseff – os linfomas de células B. Associado à quimioterapia, ele aumenta a possibilidade de cura dos pacientes em cerca de 20%. Dilma Rousseff fez bem em procurar um hospital particular. Seus hematologistas e seus oncologistas podem receitar-lhe o MabThera, como acontece nos Estados Unidos e na Europa. Os mais de 10 000 pacientes com linfomas que todos os anos recorrem aos hospitais públicos brasileiros, por outro lado, não podem contar com o remédio. Porque ele é caro demais para o SUS: um frasco custa 8.000 reais. O que aumenta mesmo, nesses casos, é só a possibilidade de morrer.

Brasil e os seus lixões autoritários

Ontem aconteceu uma coisa excelente: o Superior Tribunal Federal revogou a Lei de Imprensa, lei que constrangia a liberdade de expressão e a liberdade de quem se expressava em nome… em nome do poder.

Esta lei foi baixada pelo ditador Castelo Branco em 1967, preparando o terreno para o AI-5 que viria pouco tempo depois. O AI-5 caiu, temos uma constituição democrática desde 1988, mas a Lei de Imprensa ainda estava lá, como uma foice ameaçadora para quem, uh, “saísse da linha”.

A verdade é que muitos políticos até gostavam que fossem assim, tanto que vez ou outra eu via na imprensa até pouco tempo atrás políticos ameaçando usá-la contra jornalistas ou até mesmo propondo ao congresso que a tornasse mais rígida, para coibir a fiscalização de suas nobres atividades…

Anyway, o fato é que até mesmo a organização norte-americana Freedom House apontava a existência da Lei de Imprensa como um dos fatores de ameaça à liberdade da mesma no Brasil.

Alguns disseram que a revogação dela viria abrir um “vazio jurídico” e que a imprensa precisaria de algo para punir seus eventuais abusos… bom, eu não acredito nisso.

Primeiro, porque na minha humilde opinião qualquer peça de lei que não tenha sido gerada por um e num ambiente democrático careceria automaticamente de legitimidade nos dias de hoje aqui no Brasil. E segundo, porque já há sim no país as devidas leis estabelecidas para punir eventuais abusos cometidos por jornalistas em geral. O que não pode mais é a apreensão prévia de publicações, censuras prévias ou coisas do gênero.

Enfim, esse lixão autoritário foi pro esgoto da história ontem. Bom para o Brasil.

Mas hoje, dia do trabalho, me lembro de outro tremendo lixo autoritário que ainda se mantém vivo graças ao peleguismo sindical hoje em dia devidamente abençoado pela “base aliada” do governo que orbita em torno do PT: o imposto sindical que alimenta os sindicatos verticais.

Este imposto e sua obrigatoriedade é uma excrescência dos tempos da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas, o fascista caboclo. O tempo passou, mas o imposto sempre continuou lá, para a alegria dos chefes de sindicato. Na virada dos anos 70 para 80 os então sindicalistas independentes que iriam formar o PT e a Força Sindical defendiam o fim do imposto e a liberalização dos sindicatos. Mas aí, no século 21, quando estes mesmos chegaram ao poder em Brasília, o papo foi mudando… até culminar com o que aconteceu ano passado, quando contra as recomendações e o senso comum o imposto sindical obrigatório foi mantido, com direito a comemorações com champanhe nos palácios oficiais por aqueles que um dia já foram os pobres líderes de trabalhadores lutando contra a ditadura militar e a carestia…

Pois é. A gente deve lembrar que, além do simples fato de, a custos duríssimos, sermos uma democracia hoje em dia, há ainda muita coisa a ser questionada e reformada no meio do emaranhado de leis que ainda existem neste país. Apesar de tudo, mãos à obra, né?

PS: o jornalista Augusto Nunes fez uma boa análise do caso do fim da Lei de Imprensa no blog-site que ele inaugurou recentemente.

PS2: e o site francês “Repórteres Sem Fronteiras”, de olho no lance, escreveu a respeito do fim da Lei de Imprensa no Brasil também.