29 de julho de 2010

Hélio Schwartsman fala sobre a disposição do TSE de calar a boca do CQC

Piada de mau gosto

Desde que, há alguns anos, meus filhos gêmeos David e Ian assumiram o comando do controle remoto da TV, não assisto a canais abertos, mas apenas a comédias idiotas e filmes de ação. Assim, faz bem alguns quinquênios que não vejo o "Casseta & Planeta". O "CQC", então, acho que jamais experimentei. Apesar de minha ignorância na matéria, considero preocupante a notícia que li na Folha de que, em virtude dos excessos regulatórios expelidos pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), esses programas estão desistindo de fazer piadas com políticos daqui até outubro.

Preocupante, aqui, não é força de expressão. O humor, como procurarei mostrar nesta coluna, desempenha importantes funções sociais. Blindar os poderosos de seus efeitos corrosivos não apenas configura uma atitude ligeiramente fascista como ainda nega os elementos mais básicos da política humana.

(…)

É claro que não é todo dia, observa Pinker, que nós temos de derrubar tiranos e humilhar reis. O mesmo mecanismo, contudo, também serve para diminuir as pretensões de gabolas, valentões, tartufos e, principalmente, políticos. Ao evitar que os candidatos se submetam ao teste do humor, o TSE priva a população da mais efetiva das armas de que ela dispõe para defender-se das maquinações e truques dos políticos e seus marqueteiros. É mais um pequeno desserviço do tribunal à democracia.

25 de julho de 2010

Comentário da tarde

Acabei de escrevê-lo num post do blog do Alexandre Maron e resolvi reproduzir aqui:

“Desculpa se meu papo parecer direitista, mas para mim a essência disso tudo ‘e uma só: FALTA DE CADEIA e FALTA DE MULTA para os salafrários.

Não adianta apelar para as boas emoções e direcionamentos éticos das pessoas por aí. Não funciona, porque se não há o Martelo da Punição batendo forte sempre vai haver um ou outro querendo bancar o espertalhão para fazer barbeiragens (não só no trânsito) e sair fora ileso da situação — “getting away with murder”, como se poderia dizer em, inglês.

Nosso sistema judicial e código penal é talhado para ser benevolente com quem comete crimes, dos infames CINCO SEXTOS de desconto para réus primérios por mais bárbaro que o crime seja, recursos infinitos no julgamentos, distribuição de cestas básicas como “pena alternativa”, e por aí vai.

O “pobrema” é que depois dos traumas da ditadura militar, todo mundo lá em Brasília desde 1985 tem se esforçado (com algumas exeções aqui e ali, como a Lei dos Crimes Hediondos promulgada logo após o sequestro do Abílio Diniz) para DIMINUIR as penalidades, deixando a menor quantidade de pessoas na cadeia pelo menor tempo possível.

Parece humanitário, né? Mas a consequência disso é que hoje em dia só bandidos “top da escória” ficam mais do que 10 anos na cadeia pra valer. Isso é absurdo.

“Ah, mas as cadeias e carceragens já estão superlotadas!” DANE-SE. Construam-se mais cadeias — se o estado têm concreto e dinheiro para construir hidrelétricas, têm dinheiro para construir jaulas para aqueles que batem, matam, estupram e roubam.

Chega de humanismo socialistóide. Eu quero é Rudolph Giuliani.”

22 de julho de 2010

Com, vocês… os 10 discos mais vendidos no Brasil até hoje, segundo a SuperInteressante

A capa do TerraSamba é um “primor” do Photoshop…

Bom, desses aí eu só tenho aqui em casa o da Xuxa de 1986, mas não foi comprado na época — peguei na saída duma balada como brinde, já no século 21. :-P

De resto, é curioso notar a época em que boa parte desses discos apareceu: Plano Real, depois de 1994, antes da crise de 1998, e antes da popularização dos gravadores de CD-R/CD-RW em computadores.

12 de julho de 2010

10 de julho de 2010

E essa Copa, do Ouro ao Bronze…

…vai caindo nas mãos da velha Europa. E Paul, o polvo, acerta mais uma vez!

9 de julho de 2010

Mércia Nakashima e Elisa Samudio

O machismo violento ainda impera no Brasil.