31 de outubro de 2010

Você até pode achar babaquice da minha parte, mas a verdade…

…é que eu gosto de votar. Independente dos candidatos perderem ou ganharem no final (e do que eles irão fazer depois…), o que vale é poder participar do processo.

28 de outubro de 2010

Pensa uma coisa

Entre 1894 e 1917, Finlândia e Turcomenistão faziam parte de um mesmo país.

André Barcinski pergunta:

Sua casa tem “Terraço Gourmet”? :-P

15 de outubro de 2010

O salgado preço da internet por celular no Brasil

Brasil tem custo mais caro de internet móvel entre países pobres
Preço médio do pacote de dados mensal passa dos US$ 120.
Média mundial é de US$ 46,54.


O problema é que o mercado de telecom no Brasil ainda não foi liberado o suficiente dos tempos da privatizações dos monopólios estatais para cá. Se empresas como a britânica Vodaphone e a japonesa DoCoMo estivessem por aqui, o quadro poderia ser diferente.

14 de outubro de 2010

Isto é Brasil

Restaurante do “festival da sustentabilidade” SWU subfaturou tremendamente nas notas fiscais para os consumidores.

13 de outubro de 2010

Petrobras e PDVSA, um estranho caso de amor

Pode ser o fim melancólico das intenções de negócios comuns que constaram da Aliança Estratégica entre Brasil e Venezuela, estabelecida em fevereiro de 2005, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, contendo um total de 28 acordos.

Privatização

Celso Ming:

Há várias maneiras inadequadas de lidar com o assunto. Uma delas é tratá-la como deformação da doutrina socialista, que batalha pela estatização dos meios de produção e imagina que empresas devam sempre ser estatais.

Outra, derivada da visão sindicalista, é entender que as grandes empresas nacionais devam ser controladas pelo Estado porque, além da estabilidade de emprego, garantiriam benefícios para os funcionários: plano de carreira, boa aposentadoria e certa imunidade aos riscos de lutas reivindicatórias.

A forte presença do Estado na administração econômica é também apoiada por políticos que veem nela a possibilidade de dar emprego para protegidos. Uma deturpação ainda mais perversa é a daqueles que pretendem usar a estrutura das empresas públicas como oportunidade de aparelhamento do Estado para fins variados, todos eles condenáveis: aumentar o jogo do poder, morder contribuições de financiamento de campanha ou, simplesmente, participar de esquemas de corrupção.

11 de outubro de 2010

Adianta votar nulo?

Um passeio pela internet e pelo orkut propicia uma festa de aberrações na forma de campanhas pela anulação. Afirma-se, por exemplo, que os pleitos (para cargos majoritários ou proporcionais) seriam cancelados caso houvesse mais de 50% de votos nulos. Isso é conversa fiada, avisa o TSE. No caso da eleição para deputados federais, estaduais e senadores, pode haver maioria folgada de votos nulos, que, ainda assim, os deputados tomarão posse. Mesmo se tiverem meia dúzia de votos. A Constituição garante que servem somente os votos válidos (excluindo-se os nulos e brancos) e ponto final. Já no caso de presidente e governador, nem o TSE tem certeza do que aconteceria. É que existem duas leis conflitantes sobre o tema. A Constituição, de 1988, reza que valem só os votos válidos. Mas o Código Eleitoral, de 1965, prevê a anulação em caso de mais de 50% de votos nulos numa eleição majoritária. Se isso ocorrer, o impasse deve seguir para julgamento do TSE e depois do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiria ao sabor da pressão política. A democracia no Brasil provavelmente ficaria abalada. A insegurança política resvalaria na economia, com os investidores estrangeiros retirando seus dólares do país.

(…)

Sem se valer de bichos ou candidatos diferentões, o voto nulo perde efeito. “Os corruptos não darão a mínima. Estão blindados por seus partidos”, afirma o cientista político Bolívar Lamounier. Para ele, outro problema da anulação seria como identificar o voto de protesto entre os que vêm de erros durante a votação. Lamounier fez estudos sobre o pleito de 1970, quando houve uma chamada dos estudantes em favor do voto nulo para desafiar a ditadura, e o de 1974, quando as lideranças políticas já punham em dúvida esse expediente. “Conseguimos identificar o protesto em apenas um terço dos votos inutilizados na cédula de papel. O restante era decorrente de erro ou desinformação”, diz. “Hoje, com a urna eletrônica, é impossível saber o que é voto de protesto.”


Mais, aqui.